FRAGMENTOS DE UN FILME ESMOLA – A SAGRADA FAMILIA
23 Domingo Jun 2013
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23 Domingo Jun 2013
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nada a ver com o romance homónimo de Fernando Namora, ouvido na rua do jogo, tecnologias do mau viver
morreu, Domingo à Tarde, a tentar decorar os versos de outro.
Ilações a retirar deste evento ( infelizmente, a que poucas pessoas assistiram – há derbies? ou foi um bom dia de praia? – talvez, apenas o empregado do decadente café onde doentiamente o poeta insistia):
1º decorar já não é dos nossos dias;
2º se és poeta não ames senão a ti mesmo (tente com actor/ator ((risque o que não interessar conforme o seu posicionamento, mais ou menos fundamentado, relativamente ao Acordo Ortográfico)), cantor e outras actividades/atividades ((informe-se atrás)) que impliquem dar a fronha – entre outras – ou de frosques).
23 Domingo Jun 2013
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EDUARDO LOURENÇO – (…) Muito cedo comecei a viver com a mediação de livros; praticamente desde que comecei a escrever nunca mais estive sozinho. Nós nunca estamos sozinhos, porque como dizia Platão: “Nós somos diálogo.”. Mesmo quando não temos outro com quem conversar, estamos conversando connosco próprios. De maneira que todas as minhas experiências são em segundo grau. Eu tenho pouco sentido do real, no sentido forte do termo, das coisas que contam e que, sobretudo, deixam marcas muito fundas. Provavelmente a escrita também serve para isso; serve para que a realidade não nos destrua pela sua violência, quer pela sua violência positiva – porque há violências positivas, como a luz do sol demasiado forte ou uma tempestade -, mas também para que nós possamos constituir uma espécie de espaço de liberdade que nos dê o sentimento que não somos uma marionete da vida; somos responsáveis por aquilo que vivemos e por aquilo que nos faz viver.
JORNAL DO FUNDÃO – Sei que nesta sua passagem pela região esteve em São Pedro do Rio Seco [a sua aldeia-natal, no distrito da Guarda]…
… Sim, sim. Uma experiência muito curiosa, sabe…Os franceses têm uma expressão que designa uma ferida que fica no coração. Chegar a uma aldeia que, provavelmente, nunca esteve mais bonita do que está agora – fiquei admirado porque as casas têm flores à porta, que não era costume. Até porque no meu tempo de criança, as pessoas estavam sempre empregadas em alguma coisa. Agora, aquela gente está toda aposentada, não da vida, mas daquilo que os fazia viver. Curiosamente, vi lá um espetáculo que nunca tinha visto, que era o de várias pessoas a compor tratores. Pensei que, de repente, – desta vez sem literatura e sem metáforas – o meu S. Pedro tinha passado a ser um Paris-Texas.
Jornal do Fundão, 13 de Junho de 2013
23 Domingo Jun 2013
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23 Domingo Jun 2013
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inNa prática, e por muito esmero e arte que ponham naquilo que fazem, as raras editoras portuguesas de poesia dignas de interesse estão, simplesmente, a doar livros. O que até seria bonito, se alguém lhes reconhecesse este gesto de estúpida, prolongada e cândida abnegação. Existem, felizmente excepções – livrarias como a Letra Livre, a Pó dos Livros, a Utopia (e muito poucas mais), onde livreiros honestos fazem escolhas pessoais e se recusam a criar dívidas. Mas o contexto, brutal, aconselha-nos agora a menos democrática das soluções: reduzir ainda mais as tiragens, delimitar o circuito de vendas, preterir consignações. Que o único seja, enfim, procurado pelos últimos que ainda teimam em precisar de poesia. A questão, para que fique claro, não é enriquecer nem criar elites (que, aliás, sempre existiram). Mas respeitem-nos, pelo menos, permitindo-nos empobrecer com dignidade. O convívio, numa montra, de José Rodrigues dos Santos com Herberto Helder é tão insuportável como o encontro fortuito de Tony Carreira com Giya Kancheli. Em suma, deixai a merda luzir e a sombra a quem a merece.
Cão Celeste #3, Maio 2013
23 Domingo Jun 2013
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22 Sábado Jun 2013
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” Uma voz:
– 100 chicotadas por te querer.
Outra voz:
– 100 chicotadas para te querer.”
22 Sábado Jun 2013
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21 Sexta-feira Jun 2013