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Monthly Archives: Julho 2014

Estudos para um crime

31 Quinta-feira Jul 2014

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vertigens

2014-07-31 16.23.59 2014-07-31 16.24.25

Margaret Cavendish

30 Quarta-feira Jul 2014

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leituras de verão

Imagem

Violette Cornélius

22 Terça-feira Jul 2014

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http://www.planetazorp.com/

violette cornelius

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Pink Martini – Sympathique

12 Sábado Jul 2014

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colmeias

Dark Streets of London – The Pogues

11 Sexta-feira Jul 2014

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do tempo em que a ortodontia não era moda

Kazuko Hashimoto

09 Quarta-feira Jul 2014

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«Não sei se serão exactamente choupos»

Afternoon Rain, 1922

Afternoon Rain, 1922

Manuel de Freitas

09 Quarta-feira Jul 2014

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«Não sei se serão exactamente choupos»

POUCO DEPOIS DE SANTANA

Não sei se serão exactamente choupos, embora os seus braços de agulha também lembrem vitrais. Mas tenho a certeza de que é este o bosque mais tarkovskiano que existe junto à lezíria, visível da linha do comboio. As águas por vezes inundam-no, numa espécie de carícia; depois, lentamente, afastam-se. As árvores, em toda a sua sabedoria, limitam-se a permanecer. Fingem, como nós, a eternidade. Mesmo que não sejam choupos.

Li, algures num jornal de há muitos anos ou numa folha da cinemateca, que Andrey Tarkovsky teria realizado Offret (O Sacrifícioi quando «já sabia que ia morrer». A frase parece-me imprópria, pois Tarkovsky faz parte desse reduzido número de indivíduos que soube sempre que iria morrer. Basta ver com atenção os seus filmes, fotografias, entrevistas. Isso não o impediu de rezar com imagens, que provam até que ponto a beleza é devastadora: não tem regresso. E pode magoar imenso.

Um dia chegaremos lá de bicicleta, ao pequeno bosque, nem que seja para termos a certeza de que as paisagens, ao tocarmos-lhes, perdem quase todo o seu encanto. Nem que seja a última coisa que fazemos juntos.

Ubi Sunt, Averno, 2014

Ana Torfs

08 Terça-feira Jul 2014

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formas de habitar um corpo

"Du mentir-faux" (1998-2000)

“Du mentir-faux” (1998-2000)

Luís Manuel Gaspar

05 Sábado Jul 2014

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letras que dançam vs. letras que se sentam

“(…) Sophia de Mello Breyner Andresen manifestou em 2003, de forma bastante clara para os principais envolvidos no trabalho de edição a que se is proceder, o desejo de ver generalizado o critério ortográfico pessoal no caso da palavra «dança» e suas derivadas. A autora escrevia habitualmente com «s», conforme surge em raros testemunhos impressos, desde a 1ª edição de CORAL (1950),e se pode comprovar pela leitura dos manuscritos de várias épocas entretanto divulgados. Essa «marca textual» desaparece então, três meses depois da morte da autora, a partir das edições publicadas em Outubro de 2004.” (pp. 12-13)

“DANSA

Na nota de abertura da obra poética em volume único, Carlos Mendes de Sousa afirma que a Editorial Caminho publicou «em volumes autónomos, duas séries de edições de todos os livros de poesia» de Sophia de Mello Breyner Andresen, «com algumas diferenças entre elas, no que respeita à fixação de texto». No entanto, nenhuma dessas «séries» chegou a ser concluída.Em seguida, é dito que «As edições da primeira série (2003-2004), designadas “definitivas”, foram organizadas por Luís Manuel Gaspar, omitindo o facto de as edições «definitivas» de GEOGRAFIA, DUAL, O NOME DAS COISAS e ILHAS, serem assinadas também por Maria Andresen de Sousa Tavares.
O organizador escreve depois que «em todos os volumes autónomos das designadas edições “definitivas” adoptou-se como norma uma declaração de Sophia numa entrevista ao JL (25 de Junho de 1991), a propósito do acordo ortográfico: ” a única palavra portuguesa cuja ortografia precisa de ser mudada é dança que se deve escrever com s, como era antes, porque o ç é uma letra sentada”». A observação de Carlos Mendes de Sousa não leva em conta o facto de se ter adoptado a «norma» – doze anos depois da referida entrevista – em vista da autora, no contexto de um trabalho editorial onde se respeitaram sempre as suas escolhas e as «indicações» sobre critérios, conforme é recordado por Maria Andresen: «ainda foi possível, conversando com ela, recuperar ara as edições da Caminho muitos dos poemas que […] retirado ao longo do tempo, como O Cristo Cigano. Noutros casos foi intransigente. E creio que bastante lúcida». Ou seja, nenhum editor estaria autorizado, a adoptar normas que não as impostas pelo poeta, intransigente e lúcida, no ano de 2003.
A nota do organizador sobre a questão da «dansa» conclui do seguinte modo: «Não tendo a autora determinado que tal “singularidade” passasse a ser regra na sua obra, seria abusivo considerar que Sophia pretendeu instaurar um preceito de uso ortográfico próprio. Na verdade, após esta entrevista, foram publicados dois livros novos (MUSA  e o  BÚZIO DE CÓS ), foi reeditado  NAVEGAÇÕES  e foi editada a  OBRA POÉTICA III,  sem que, por iniciativa da autora, nestes livros tivesse sido posta em prática a referida alteração».
Aquilo que se afirma no último período sobre a não aplicação da singularidade ortográfica está correcta e é igualmente válido, com raríssimas excepções, para os livros publicados antes da entrevista de 1991. Deveria, no entanto, dar-se atenção ao que disse Sophia de Mello Breyner Andresen em 1994, a uma jornalista, exactamente a propósito da edição de MUSA.  nessa ocasião reitera: «a única coisa que tinha que se mudar na ortografia era dança passar a escrever-se com s , porque o ç é uma letra sentada, uma letra pesada». E explica: «Escrevo com s, mas há sempre o desastre de os tipógrafos ou as pessoas que me passam os textos à máquina acharem que é um erro e emendarem para ç».
Quanto à interpretação abusiva do «preceito de uso ortográfico próprio», que o desprevenido leitor do texto introdutório a esta edição da OBRA POÉTICA  tenderá a considerar a nota incluída na 2ª edição, revista, do texto para teatro o  COLAR, publicado em vida de Sophia de Mello Breyner Andresen depois de vários livros referidos por Carlos Mendes de Sousa, e onde se pode ler: « Respeitou-se  a ortografia da autora nos vocábulos “dansa” (e flexões do verbo “dansar”) e “quasi” (no caso particular da carta do Comendador)».
Na 2ª edição da OBRA POÉTICA em volume único, a publicação sem correcções da «Nota de Edição» arrisca-se a tornar definitivo um juízo baseado na série de pequenos equívocos que aqui fica descrita. E também não presta esclarecimentos quanto aos verdadeiros motivos de se ter alterado a ortografia da autora, remetidos talvez para uma «futura edição crítica».
Por fim, gostaria de assinalar que, por influência provável de Sophia de Mello Breyner Andresen, o uso de critérios autorais no modo de escrever «dansa» persiste na obra de outros poetas, como Ruy Cinatti («Dansei de roda, rodei/no ar o gume da espada») ou António Barahona («uma escultura de som, que inacabada, dansa no sôpro»).” (pp. 16 a 19)

Algumas Notas À «Obra Poética» De Sophia De Mello Breyner Andresen, Pianola, 2013

Paul Citroën

03 Quinta-feira Jul 2014

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formas de habitar um corpo

Schaufensterpuppe, 1928

Schaufensterpuppe, 1928

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